Paranapanema reverte resultado negativo e registra melhor Ebitda desde o 3tri15, de R$ 100,2 milhões
Receita líquida da Companhia cresceu 55% na comparação com o 3tri17, para R$ 1,47 bilhão
Focada no compromisso de restaurar a rentabilidade das operações, a Paranapanema, maior produtora de cobre refinado do Brasil, registrou diversos avanços financeiros no terceiro trimestre de 2018. O Ebitda da Companhia foi de R$ 100,2 milhões, revertendo os resultados negativos registrados no primeiro e no segundo trimestres do ano. Esse foi o melhor Ebitda registrado pela Paranapanema desde o terceiro trimestre de 2015, impulsionado pela maior ocupação dos ativos e eficiência operacional.
“Começamos a colher os frutos da reestruturação finalizada em setembro de 2017 e pudemos dar sequência à terceira etapa do processo de turn around da Companhia, com o início da recuperação do volume de negócios e das margens”, destaca Marcos Camara, diretor-presidente da Paranapanema. De acordo com o executivo, diversas iniciativas comerciais vêm sendo tomadas para aumentar as vendas tanto no mercado interno quanto no externo. Com isso, a empresa elevou o uso da capacidade instalada, diluiu os custos fixos e melhorou os resultados com geração de caixa.
Nesse contexto, um destaque foi o aumento de 25% nas vendas de Vergalhões, Fios e Outros, resultante da estratégia comercial focada na recuperação da participação de mercado, ocupação da planta e reposicionamento da estratégia de transformação para o mercado interno. Do total dessas vendas, 67% foram para o mercado doméstico e 33% para o mercado externo.
A receita líquida da Companhia registrou crescimento expressivo, de 55% na comparação com o mesmo período do ano passado, para R$ 1,47 bilhão. “Continuamos integralmente dedicados a restaurar a rentabilidade das operações da empresa. Seguimos firmes em nosso compromisso de aumentar a alavancagem operacional, retomar linhas de crédito e gerar valor para os acionistas”, complementa Camara.
Outra iniciativa para dar continuidade ao encurtamento do ciclo de conversão de caixa é o alfandegamento no porto de Aratu, em Candeias (BA), que permitirá à Paranapanema comprar minério no momento em que a matéria-prima é necessária na linha de produção. Com isso, a necessidade de capital de giro para essas compras se reduz em cerca de 25 dias, já que a compra da matéria-prima deixa de ocorrer no porto de origem e passa a acontecer no porto de destino.
Entre julho e setembro, o volume de produção da Paranapanema foi 24% maior do que o registrado no trimestre anterior, totalizando 81,8 mil toneladas. As vendas do terceiro trimestre de 2018 somaram 51,8 mil toneladas, alta de 18% em relação ao mesmo período do ano passado.
Não fosse o efeito não caixa da variação cambial sobre a dívida líquida da Companhia, o resultado líquido teria sido de R$ 30,6 milhões no terceiro trimestre de 2018. No entanto, como os efeitos positivos da apreciação do câmbio nas receitas futuras ainda não foi contabilizado, o resultado apresentado pela Paranapanema foi um prejuízo líquido de R$ 18,8 milhões no período.
Principais resultados
Sobre a Paranapanema
A Paranapanema S.A. é a única produtora nacional de cobre primário, responsável pela produção e comercialização de cátodos, vergalhões, fios trefilados, laminados, barras, tubos e conexões de cobre e suas ligas. A companhia encerrou o ano de 2017 com receita de R$ 3,5 bilhões, tendo exportado seus produtos para cerca de 30 países. A empresa foi fundada em 1961 e tem capital aberto desde 1971, integrando o Novo Mercado da B3 desde 2012. Possui três unidades industriais, no Polo Industrial de Camaçari, em Dias d’Ávila (BA), em Santo André (SP) e em Serra (ES). Para mais informações, visite www.paranapanema.com.br
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