Paranapanema registra produção de 6 milhões de toneladas de cátodos
Empresa é a única no Brasil a produzir cobre eletrolítico com 99,99% de pureza, certificado pela London Metal Exchange
(23/12/2016) No dia 22 de dezembro de 2016, a unidade de Dias d’Ávila da Paranapanema, dentro do Polo Industrial de Camaçari na Bahia, alcançou a marca de 6 milhões de toneladas de cátodos de cobre produzidos, placas retangulares de cobre eletrolítico, com alto grau de pureza. Para comemorar a ocasião, um cátodo especial exibindo o número foi fixado na entrada do prédio administrativo da planta, junto à outros orgulhosos marcos históricos da Paranapanema, demonstrando cada recorde atingido nas últimas décadas.
Devido ao processo de eletrólise, único no Brasil, o cátodo de cobre da Paranapanema atinge 99,99% de pureza e é matéria-prima ideal para a produção do vergalhão de cobre, barramentos e na composição de ligas diversas de altíssima qualidade.
Os cátodos da Paranapanema são certificados pela London Metal Exchange (LME) com grau A, requisito indispensável para concorrer no mercado internacional. Com cerca de 1 mil colaboradores, a planta de Dias d´Ávila tem capacidade anual de produção de 280 mil toneladas de cátodos, comercializados no mercado interno e externo, além de servir como base para os demais produtos da Companhia.
Produção – A produção dos cátodos de Dias d’Ávila tem início na transformação de concentrados, importados do Chile e Peru, com 28% de cobre contido em placas anódicas com 99,5% de pureza. Essa transformação é feita através de processos pirometalúrgicos, subdivididos em sete fornos: um forno flash, um forno elétrico, três fornos conversores e dois fornos de refino. Essa primeira etapa é finalizada com a solidificação do cobre líquido em uma roda de moldagem sequencial com capacidade de 80t/h.
Depois, as placas são levadas para o processo de eletrólise, altamente tecnológico e robotizado. Nesta fase, os ânodos são imersos em um banho de solução química especial e, a partir da passagem de correntes elétricas, o cobre contido nas placas de ânodo se dissolve e adere ao cátodo (chapas de aço inox ou chapas de partida) na forma de cobre metálico com 99,99% de pureza.
Neste processo, nada se perde e os resíduos são transformados em diversos coprodutos de cobre, como ácido sulfúrico, oleum, lama anódica e escória granulada, aplicados em diversas finalidades pela indústria em geral.