A Paranapanema é a maior produtora brasileira não integrada de cobre, com atuação na fundição e refino de cobre primário e produção de semimanufaturados de cobre e suas ligas. Gera cerca de de 2.200 empregos e registrou receita líquida de R$ 4.8 bilhões em 2018.
As ações da Paranapanema são listadas e negociadas no mais alto nível de governança corporativa da B3 S.A. – Brasil, Bolsa, Balcão desde 1971, e dentro do segmento “Novo Mercado” desde 2012, sob o código PMAM3.
Com capacidade instalada de 285 mil toneladas, a companhia atua em toda a cadeia industrial, desde a transformação do cobre mineral em cobre metálico (cobre primário ou catodo), atividade na qual é a única empresa no Brasil, até a produção e venda de produtos de cobre (vergalhões, fios trefilados, laminados, barras, tubos, conexões etc) e co-produtos (ácido sulfúrico e lama anódica, por exemplo), substâncias extraídas do processo produtivo.
A empresa possui três plantas industriais, sendo uma unidade de cobre primário, localizada no município de Dias D’Ávila (BA), e duas plantas de produtos de cobre e suas ligas, uma localizada no município de Santo André (SP) e outra na cidade de Serra (ES), além de um centro de distribuição em Itatiaia (RJ).
O parque industrial único, que reúne diversas tecnologias, permite produção de alta pureza (99,99% de cobre) e o processo de fusão e refino superior e moderno garante qualidade e melhor desempenho dos produtos nas diversas aplicações. Desde 2012, a companhia vem realizando uma série de investimentos nas instalações industriais tendo modernizado as áreas de fundição e refino de cobre (eletrólise) na planta de Dias D’ávila (BA) e inaugurado a mais moderna fábrica de tubos sem costura no Brasil na unidade de Utinga, em Santo André (SP).
O cobre primário produzido pela Paranapanema tem, desde 1989, registro na London Metal Exchange (LME – bolsa de metais não ferrosos) com a marca CbM, o que permite sua comercialização no mercado externo como commodity internacional. Em fevereiro de 2015, a empresa também obteve certificação da LME para mais uma marca, a CbM-P, que registrou na bolsa de metais o cobre produzido com tecnologia de catodo permanente.
História em resumo
A Paranapanema S.A. (a “Companhia” ou “Paranapanema”) teve origem em 1961, concentrando suas operações em construção civil pesada, e diversificando suas atividades a partir de 1965, com o ingresso na área de mineração. O incremento na atuação no setor de mineração acentuou-se após a abertura de capital e listagem na Bovespa (atual B3) em 1971 com investimentos em pesquisa e desenvolvimento de técnicas de mineração, com a conseguinte constituição da Mineração Taboca S.A. (extração de cassiterita) e da Mamoré Mineração e Metalurgia Ltda. (metalurgia do estanho e ligas).
Em 1974, o BNDES adquiriu o controle da Paranapanema, contribuindo de forma significativa para a continuidade das pesquisas em mineração.
Entre 1978 e 1979, as operações foram verticalizadas, passando a abranger desde a extração da cassiterita até a industrialização e comercialização do produto final (estanho metálico), tornando a mineração de cassiterita o principal negócio da Companhia. Concomitantemente, a divisão de construção civil foi diversificada, ampliando seu espectro de atuação com a prestação de serviços em saneamento básico e afins.
Após cerca de uma década de crescimento e diversificação, a Companhia apresentou sinais de retração no início dos anos 90, como consequência da redução dos investimentos do setor público em obras, da depressão dos preços do estanho no mercado internacional e da valorização do real frente ao dólar, impactando as atividades exportadoras.
Em 1995, a Paranapanema passou a ser controlada por um grupo de fundos de pensão liderados pela PREVI (Caixa de Previdência dos Funcionários do Banco do Brasil). Este movimento abriu caminho para as aquisições da Caraíba Metais S.A. e da Eluma, ambas no segmento de cobre, e da Paraibuna, inserida no mercado de zinco. Também nos anos 90 foi constituída a Cibrafértil – Companhia Brasileira de Fertilizantes S.A., com o fim de utilizar produtivamente o ácido sulfúrico, um subproduto das operações da Caraíba Metais.
O grupo de investidores liderou um processo de profissionalização da gestão, e a Paranapanema passou a concentrar investimentos no segmento de metais não ferrosos, encerrando, em 1996, as atividades de construção civil.
A Paranapanema passou a exercer o papel de holding sem atividade operacional e a nova configuração de segmentos operacionais passou a ser: Estanho (Mineração Taboca S.A. e Mamoré Mineração e Metalurgia Ltda.), Cobre (Caraíba Metais S.A.), Zinco (Companhia Paraibuna de Metais) e Produtos de Cobre (Eluma S.A. Indústria e Comércio). A adoção deste modelo permitiu centralizar estratégias, aproveitar as sinergias administrativas, acompanhar melhor a implantação de medidas que visavam à reestruturação de diversas áreas e procedimentos.
O final da década de 90 foi um período desafiador para a Paranapanema, com o impacto da deterioração do cenário macroeconômico global. O foco da Companhia foi concentrado na reestruturação do endividamento em meio à crise asiátic
A Paranapanema é a maior produtora brasileira não integrada de cobre, com atuação na fundição e refino de cobre primário e produção de semimanufaturados de cobre e suas ligas. Gera cerca de de 2.200 empregos e registrou receita líquida de R$ 4.8 bilhões em 2018.
As ações da Paranapanema são listadas e negociadas no mais alto nível de governança corporativa da B3 S.A. – Brasil, Bolsa, Balcão desde 1971, e dentro do segmento “Novo Mercado” desde 2012, sob o código PMAM3.
Com capacidade instalada de 285 mil toneladas, a companhia atua em toda a cadeia industrial, desde a transformação do cobre mineral em cobre metálico (cobre primário ou catodo), atividade na qual é a única empresa no Brasil, até a produção e venda de produtos de cobre (vergalhões, fios trefilados, laminados, barras, tubos, conexões etc) e co-produtos (ácido sulfúrico e lama anódica, por exemplo), substâncias extraídas do processo produtivo.
A empresa possui três plantas industriais, sendo uma unidade de cobre primário, localizada no município de Dias D’Ávila (BA), e duas plantas de produtos de cobre e suas ligas, uma localizada no município de Santo André (SP) e outra na cidade de Serra (ES), além de um centro de distribuição em Itatiaia (RJ).
O parque industrial único, que reúne diversas tecnologias, permite produção de alta pureza (99,99% de cobre) e o processo de fusão e refino superior e moderno garante qualidade e melhor desempenho dos produtos nas diversas aplicações. Desde 2012, a companhia vem realizando uma série de investimentos nas instalações industriais tendo modernizado as áreas de fundição e refino de cobre (eletrólise) na planta de Dias D’ávila (BA) e inaugurado a mais moderna fábrica de tubos sem costura no Brasil na unidade de Utinga, em Santo André (SP).
O cobre primário produzido pela Paranapanema tem, desde 1989, registro na London Metal Exchange (LME – bolsa de metais não ferrosos) com a marca CbM, o que permite sua comercialização no mercado externo como commodity internacional. Em fevereiro de 2015, a empresa também obteve certificação da LME para mais uma marca, a CbM-P, que registrou na bolsa de metais o cobre produzido com tecnologia de catodo permanente.
História em resumo
A Paranapanema S.A. (a “Companhia” ou “Paranapanema”) teve origem em 1961, concentrando suas operações em construção civil pesada, e diversificando suas atividades a partir de 1965, com o ingresso na área de mineração. O incremento na atuação no setor de mineração acentuou-se após a abertura de capital e listagem na Bovespa (atual B3) em 1971 com investimentos em pesquisa e desenvolvimento de técnicas de mineração, com a conseguinte constituição da Mineração Taboca S.A. (extração de cassiterita) e da Mamoré Mineração e Metalurgia Ltda. (metalurgia do estanho e ligas).
Em 1974, o BNDES adquiriu o controle da Paranapanema, contribuindo de forma significativa para a continuidade das pesquisas em mineração.
Entre 1978 e 1979, as operações foram verticalizadas, passando a abranger desde a extração da cassiterita até a industrialização e comercialização do produto final (estanho metálico), tornando a mineração de cassiterita o principal negócio da Companhia. Concomitantemente, a divisão de construção civil foi diversificada, ampliando seu espectro de atuação com a prestação de serviços em saneamento básico e afins.
Após cerca de uma década de crescimento e diversificação, a Companhia apresentou sinais de retração no início dos anos 90, como consequência da redução dos investimentos do setor público em obras, da depressão dos preços do estanho no mercado internacional e da valorização do real frente ao dólar, impactando as atividades exportadoras.
Em 1995, a Paranapanema passou a ser controlada por um grupo de fundos de pensão liderados pela PREVI (Caixa de Previdência dos Funcionários do Banco do Brasil). Este movimento abriu caminho para as aquisições da Caraíba Metais S.A. e da Eluma, ambas no segmento de cobre, e da Paraibuna, inserida no mercado de zinco. Também nos anos 90 foi constituída a Cibrafértil – Companhia Brasileira de Fertilizantes S.A., com o fim de utilizar produtivamente o ácido sulfúrico, um subproduto das operações da Caraíba Metais.
O grupo de investidores liderou um processo de profissionalização da gestão, e a Paranapanema passou a concentrar investimentos no segmento de metais não ferrosos, encerrando, em 1996, as atividades de construção civil.
A Paranapanema passou a exercer o papel de holding sem atividade operacional e a nova configuração de segmentos operacionais passou a ser: Estanho (Mineração Taboca S.A. e Mamoré Mineração e Metalurgia Ltda.), Cobre (Caraíba Metais S.A.), Zinco (Companhia Paraibuna de Metais) e Produtos de Cobre (Eluma S.A. Indústria e Comércio). A adoção deste modelo permitiu centralizar estratégias, aproveitar as sinergias administrativas, acompanhar melhor a implantação de medidas que visavam à reestruturação de diversas áreas e procedimentos.
O final da década de 90 foi um período desafiador para a Paranapanema, com o impacto da deterioração do cenário macroeconômico global. O foco da Companhia foi concentrado na reestruturação do endividamento em meio à crise asiátic