Com o passar dos anos, a Paranapanema especializou-se nos setores que mais traziam retorno e, dessa forma, os segmentos de zinco e estanho foram vendidos, deixando de fazer parte do portfólio da Paranapanema em 2002 e 2008, respectivamente.
Em 3 de dezembro de 2007, a empresa adere ao Nível 1 de Governança Corporativa da Bovespa e ingressa no Índice de Ações com Governança Corporativa Diferenciada (IGC).
Em 2009, um intenso processo de reestruturação societária, finalizado em 2010, incorporou as atividades da Eluma e da Caraíba à empresa, que deixou de atuar como holding. Ainda em 2009, houve a mudança da sede social da Paranapanema de Santo André (SP) para Dias D'Ávila (BA).
No ano seguinte, a empresa passa a ser listada como Companhia no Novo Mercado, migrando direto do Nível 1 para o mais alto nível de Governança Corporativa da Bolsa.
Em 30 de setembro de 2012, a Cibrafértil é vendida e a Paranapanema foca suas atividades na fundição e refino de cobre primário e semimanufaturados de cobre e suas ligas (latão e bronze).
Ao longo de 2017, um processo de reestruturação procurou readequar a estrutura de capital e o nível de endividamento financeiro da Paranapanema. O objetivo foi assegurar as condições para a plena realização do plano de negócios e da estratégia de crescimento da Companhia nos próximos anos.
O processo envolveu uma série de iniciativas, negociadas junto aos credores representantes de cerca de 84% das dívidas financeiras da Paranapanema. Destacam-se, dentre elas, a prorrogação de prazos, a redução de taxas, a obtenção de carências de pagamentos e a conversão parcial de créditos em capital da Companhia.
Fortalecida, a Paranapanema finalizou o processo em setembro de 2017. Obteve uma redução de 28% e um alongamento de 94% da dívida financeira, que passou a ter prazo médio de 4,5 anos. Uma capitalização de R$ 712 milhões, por meio de ofertas públicas restritas de ações e de debêntures (mandatoriamente conversíveis em ações), ampliou o fôlego da Companhia